terça-feira, 4 de maio de 2010

Deixe surpreender-se

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Deixe surpreender-se

Certo dia o profeta Samuel veio à Belém, a cidade de Davi. Ao chegar neste lugar por ordem de Deus, Samuel realizou uma cerimônia de santificação e sacrifício ao Senhor; chamou a participar com ele vários profetas e também Jessé pai de Davi.
Samuel estava naquela cidade com uma missão secreta, orava a Deus e esperava uma resposta, observava os profetas ofertando sacrifícios ao Deus criador, observava o povo e a pequena cidade, mas onde? Onde estava o propósito de Deus ali? Porque o Senhor do Céu o faria entrar naquele lugar se não houvesse uma razão? O que fazer?
Samuel aguardava em silêncio um som, um sinal, algo que direcionasse sua atenção a saber que decisão tomar.
A cerimônia dava continuidade, tudo corria normalmente, orações, louvores, musica, fogo, ofertas, vinho; mas veja, quem é aquele? Um jovem forte, de presença marcante, filho de Jessé, é Eliabe. Sim! só podia ser este o homem escolhido por Deus para ser ungido e tornar-se um líder no meio do povo de Deus, Samuel se alegrou, chamou a Jessé e santificou sua família, estava satisfeito por saber o que Deus queria naquele lugar.
Jessé alegrou-se grandemente por seu filho ser um escolhido, mesmo sem saber ao certo para que, mas seus filhos valentes, destemidos e de boa aparência seriam com certeza grandes homens perante a terra. Ordenou-se o banquete, haveria um festejar para receber a unção de Deus através do profeta Samuel naquela casa e especialmente sobre seu filho primogênito pensou Jessé! Que orgulho deste rapaz!
Mas espere! Tudo já está pronto, é só nos sentarmos à mesa e começar o banquete e a cerimônia santa da unção, mas que voz é esta? O que me dizes Senhor? Samuel ouvia a voz do criador, era uma voz inconfundível, diferente de tudo o que ele já havia ouvido antes, não, não havia como duvidar, fale Senhor, que o teu servo ouve.
- Samuel! Não atentes para a aparência do rapaz, não se maravilhe com sua presença imponente e com sua altura, porque eu o rejeitei.
- Senhor...
_ Samuel! Eu não vejo como vê o homem. O homem vê o exterior, mas eu vejo o coração!

Samuel sentiu o coração apertar, mas como? Eu me enganei?
Mas sentiu também um alívio por saber ouvir a voz do Senhor Deus. Agora era necessário falar a Jessé... falar a Jessé! É necessário que ele saiba, mas Eliabe não era o único, havia mais irmãos, console-se Jessé!
Porém, o coração de um pai se machuca por qualquer de seus filhos, o primogênito não era o escolhido por Deus! Não era o escolhido?
Pensou, pensou e pensou, por fim, decidiu não esmorecer, não entristecer, eram todos valentes, acostumados com as lutas e sabiam bem calejar o corpo para torná-lo forte, assim venceriam sempre, se sabiam respeitar os homens, quanto mais a vontade de Deus.
Jessé resignado chamou seu segundo filho, Abinadabe, tão formoso quanto o irmão mais velho, de forte presença, mostrava-se homem trabalhador, valente, de guerra e ao mesmo tempo educado com as pessoas.
Samuel agradeceu a Deus por não ter se enganado por mais tempo e agradeceu também por haver este outro jovem naquela casa, com certeza aquele rapaz seria o escolhido do Senhor, seria o homem ungido de Deus. A unção seria santa ao Senhor e traria um destino vitorioso a este jovem destemido e escolhido pelo Eterno. Não seria mais apenas o segundo filho de um homem da pequena Belém, seria o primeiro ungido e exaltado na família!
Novamente:
- Samuel!
A voz forte e inconfundível de Deus soou aos ouvidos de Samuel, este se alegrou por reconhecer o chamado do Mestre eterno, o Deus vivo e bondoso que não deixou que se enganasse, mas falou-lhe antes que cometesse um erro, queria falar-lhe sobre o rapaz, o segundo filho de Jessé, firmou sua atenção na voz do Deus Eterno e recolheu-se a um lugar à sós para ouvir quem sabe um elogio de seu mestre.
- Samuel, não atentes para este jovem, não o escolhi Samuel!
Sem palavras... silêncio... pensamentos e mais pensamentos, importa obedecer o Deus que sirvo, o Deus eterno!
Samuel sai pensativo, o banquete ainda não poderia ser iniciado, a vontade de Deus ainda não se revelou totalmente neste lugar, o rapaz, segundo filho de Jessé, formoso e imponente, também não era o escolhido.
Jessé não sabia como controlar os sentimentos, seu segundo, isto vai contra todas as expectativas, em uma sociedade onde o primogênito sempre é o primeiro em tudo, o que acontecia? Onde encontrar respostas?
Induvidavelmente Samuel era profeta, respeitado e temido, e a vontade de Deus permanece sobre toda vontade humana.
Jessé chamou esperançoso seu terceiro filho: Samá!
Este jovem, mais tenro em idade do que os demais, ainda não mostrava total imponência e ainda não impunha o grande temor que emanava da simples presença de seus irmãos, mas fazia menção de que seria tão grande e forte quanto os demais. Poderia ser ele, iria crescer, desenvolver-se, lutar, conquistar, assumir responsabilidade e estar acima na hierarquia. Seria grande sobre Israel... um dia!
Tudo bem, agora sim, vejamos o rapaz, Samá era o escolhido. Desta vez não esperaria a voz do Deus eterno, Samuel foi até o altar do Senhor, precisava certificar-se, precisava que seu Mestre lhe dissesse algo a respeito do terceiro filho de Jessé; buscou a Deus, concentrou-se em ouvir a voz do Todo Poderoso. A melhor forma de não errar: ouvir o Deus criador, saber quais são seus planos e não duvidar, não questionar, mas confiar.
Ouviu a voz de muitas águas, como um trovão e ao mesmo tempo como a brisa leve o som doce e forte deu a Samuel coragem, força e ousadia; Samuel seria guiado pela voz imperceptível aos outros, mas clara e real para ele; o terceiro filho de Jessé também não era o escolhido; mas dali pra frente, Samuel saberia ao certo se a direção do Eterno seria positiva ou negativa para os jovens, Samuel não usaria os olhos carnais, mas os olhos do espírito, a aparência e a presença das pessoas não seriam o seu referencial, mas sim o coração dos indivíduos, cheios de amor ou ódio, facção ou solidariedade, ansiedade ou temperança, agora o interior de cada pessoa seria seu campo de observação.
Enquanto Samuel tornava-se mais confiante, Jessé duvidava e esmorecia, fez passar seus sete filhos diante de Samuel.
Não foi o terceiro também, nem o quarto, nem o quinto, nem o sexto e muito menos o sétimo... mas quem resistirá a vontade do Senhor dos exércitos? Há um contraste entre as perspectivas divina e humana, e o que fazer? O que fazer Jessé? Porque sofrer? Quando se confia em Deus e atribuí a ele os acontecimentos, o que vir a acontecer te surpreenderá!
Jessé sentou-se pensativo: o que houve Senhor?
Será que não criara de forma correta seus filhos?
Senhor, tú os destes a mim, tens oh Senhor liberdade para operar como bem lhe parecer!
Que importa se o seu coração tentava enganá-lo? Confiar, confiar e confiar era o segredo que o manteve à frente de uma grande família por tantos anos e não iria ser diferente agora; seu Deus não mudara e certamente ele também não mudaria, iria crer e esperar para conhecer a vontade do Supremo, assim acalmou seu coração.
Samuel chegou-se a Jessé, havia ainda algo a perguntar, era necessário torcer-lhe ainda o coração, correr o risco de dilacerar ainda mais o pai machucado por seus filhos, mas era preciso, então o profeta do Altíssimo lhe fez a indagação que iria surpreendê-lo, o fio de esperança que ainda não havia se partido surgiu embalado pelas palavras do próprio Deus através dos lábios de Samuel: Ainda há outro filho Jessé? Haveria por acaso mais algum rapaz que eu ainda não conheça?
Jessé levantou a cabeça, o olhar lacrimejante levou o pensamento a vaguear pelos vales e colinas de Belém, a esperança surgiu novamente em seu coração, é isso! Seu Deus fiel não o tinha desamparado, Ele trabalhava certo mesmo em momentos incertos, silencioso e criativo era o Eterno a quem Jessé servia!
Sim, havia mais um filho, seu nome?... Davi!

sábado, 1 de maio de 2010

Enfrentando o urso e o leão

Pense bem: o que você tem feito com seu tempo? Há sempre um tempinho pra pescar, pra costurar, pra ler, pra cursar inglês e tudo isto nas horinhas vagas, pois você trabalha bastante não é? Não tem tempo pra nada! Mas arruma tempo pra tudo! Quem verdadeiramente pode lhe ajudar não tem recebido sua visita! Aquele que pode te ouvir e sondar teu pensamento está de lado, quando na verdade Ele poderia te dar aquela “luz”!
Qual é seu urso? Que leão tem lhe enfrentado? Pense bem: enfrentar o urso e o leão pelas próprias forças não seria sábio de sua parte! Enfrentar algo que está alem das suas forças só é possível se o dono do impossível estiver à sua frente.
Não se desespere, primeiro pare pra respirar, pense bem onde está o foco principal de seu sofrimento, de seu medo, de sua preocupação. Davi focou em seu medo, naquilo que para ele poderia parecer uma derrota e se tornou o melhor naquilo que fazia, afinal viu que o trabalho em que estava tornou-se um meio de encontrar o Deus da vitória e assim foi, veremos a vitória do pequeno mais à frente.
Vamos lá? O que lhe aflige? O que lhe causa medo e frustração, pergunte-se: porque eu sofro? Responda a você mesmo, seja sincero.
Agora sim, vamos decantar seus “ais” o que realmente é motivo para sofrimento e o que não é, ore a Deus. Sim! Isso mesmo! “Mas eu não quero ser um beato!” “Não quero ser um crente!” Calma! Amigo, Deus é real, é uma pessoa mais real que eu e você que pode muito bem te aconselhar, assim como fala com seus amigos, fale com Ele, saiba que Ele ouvirá. Comece com “ Em nome de Jesus eu quero falar com o Senhor...” Fale a Ele de seu “urso” mostre a Ele seu “leão”, vamos amigo, cabeça pra cima, ânimo, você vai pra frente! A vida vai continuando e você terá que vencer este mal!
Quero lhe perguntar: Em que mesmo Davi era diferente de você? A resposta é: em nada! Ele era um ser humano tão real quanto qualquer um de nós! Porque ele pode conseguir e você não?
“Ora, Davi não tinha um trabalho real e preocupações reais!”
Eu lhe digo que ele tinha sim e mais ainda! Em cada lugar que você estiver, sempre haverá com o que se preocupar, principalmente se você for uma pessoa ansiosa.
O grande livro nos diz que devemos lançar sobre Ele (Deus) todas as nossas ansiedades, porque Ele tem cuidado de nós!
Olhe fundo nos olhos deste urso, deste leão e declare: eu vou vencer você, por maior que seja, porque não estou sozinho, vou vencer você.
Amigo vença! Você não tem porque não vencer! Saiba de uma coisa, Davi mesmo sendo pequeno NÃO ficou por baixo, porque ele tinha um Deus grande com ele e confiava nisto mesmo sendo difícil, mesmo que as circunstâncias mostrassem o contrário.
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

A prática da Palavra

Primeiramente você conhece que palavra é esta que tem o poder de tornar diferente toda e qualquer situação, depois você a confessa e por fim põe em prática. Pode parecer bem diferente de tudo o que você já ouviu, mas é a realidade, declarar, ou seja confessar o que você quer que aconteça deve andar junto com o “praticar”.
As coisas parecem difíceis e sem saída? A Palavra que tudo pode, a Palavra que tem poder diz que “Tudo posso naqu’Ele que me fortalece”, a Palavra mais poderosa que já existiu diz que “O meu Deus suprirá minhas necessidades, não segundo minhas fraquezas, mas segundo o seu poder infinito, de acordo com a sua glória, Ele suprirá meu sofrimento.” Filipenses 4:19
Veja bem, esta palavra foi entregue e proferida a nós como um direito que temos e confessá-la é apenas “pegar” o que é seu!
Voltemos ao pequeno Davi. Resolveu fazer o melhor que podia para se superar naquilo que tinha que fazer ao invés de choramingar por lhe ter sido designado cargo tão pequeno, a grandeza pode e será conquistada na dedicação que aplicamos ao fazer algo.
Davi sabia que o Senhor dos exércitos, o Deus vivo e criador estava com ele, o que mais poderia querer? Este que se tornou seu amigo poderia fazer tudo por ele quando chegasse a hora certa, bastava confiar nas palavras de seu Deus.
Quando pastoreava ovelhas Davi enfrentava dificuldades, como a mudança do tempo, o calor do sol, era necessário guiar os animais sempre a lugares onde pudessem encontrar pastagens, sombra, água e além disso tudo ainda havia perigos maiores; podemos ler na Bíblia Sagrada, no livro de Reis que um urso tentou atacar o rebanho de Davi e o mesmo corajosamente enfrentou o urso e o afugentou e ainda mais: um leão atacou os animais e o pequeno Davi rasgou o leão ao meio!
Parece impossível? Mas não é! O Deus do impossível compartilhava o tempo de Davi. Sem este Deus, o rapaz não seria capaz nem mesmo de suportar as noites assustadoras das montanhas e vales. Os porquês de seu sofrimento seriam reais e tomariam dimensões imensas ainda que fossem pequenos e fáceis de resolver.
Ao enfrentar a chuva, Davi não encarava um temporal, mas sim água vinda do céu que tornava mais verde a pastagem para seus animais; quando sentia o vento forte, Davi encarava como sendo o sopro do Senhor que refrescava a terra, ao sentir a calma do dia, para ele era como o calor revigorante que ativava o crescimento das ovelhas e plantas e até dele mesmo.
Procurar o lado positivo e enxergar bem mais além do que seus olhos carnais lhe mostram é um forte indício de fé viva.
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sábado, 24 de abril de 2010

Falar o que é bom

Davi não tinha o hábito de ficar usando as situações de sua vida para sofrer, não tinha como muitas pessoas a mania de queixar-se sem parar, de alimentar pensamentos negativos, de criar sempre uma nova situação para justificar dor e sofrimento. Existem pessoas que como Davi estão em situações que não gostariam de estar, mas saiba de uma coisa, murmurar e reclamar só lhe trará mais e mais motivos para sofrer. O livro por excelência, a Bíblia, nos traz tantos conselhos práticos e eficiente e um deles é sobre as palavras, nela a palavra é mostrada como manancial de vida ou como provocadora da morte; a sua palavra meu amigo, pode mudar sua situação, é claro que você não obterá resultados se somente crer na confissão positiva dita ao vento, sua confissão positiva deve ser baseada na fé produzida pelo conhecimento da Palavra Bíblica, ou seja, a palavra que o próprio Deus nos deu através de inspiração divina dada a homens santos.
Ficar o tempo todo não só confessando o que não é bom lhe trará mais motivos para reclamar, quanto mais chamar a existência o que é ruim, mais se afundará neste poço que nunca se farta, confessar o que é desgraça, murmurar e reclamar o tempo todo fará você iniciar uma árdua jornada sem fim.
Nosso livro de sabedoria, ou seja, a Bíblia, pode parecer ultrapassado e sem sentido, pode parecer coisa de fanático ou daquela vovozinha que morreu tentando manter a moral, mas vou lhe dizer, conhecer palavras bíblicas não tem nada a ver com fanatismo, você deve conhecê-lo e entendê-lo bem, pois lhe trarão um manancial de vida.
Em provérbios é dito que “o que guarda a sua língua, guarda das angústias a sua alma.” Pv 21:23
Você pode começar ficando em silêncio cada vez que vier à sua mente a vontade de reclamar, de xingar de lamentar-se, você verá que no início será difícil controlar esta vontade, pois você já é escravo dela, você começará a entender que suas palavras colaboram para lhe trazer sofrimento!
Há um livro bíblico chamado Daniel em que lemos o seguinte trecho: “Não temas Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras e eu vim por causa das tuas palavras.” Dn 10:12
Cuidado com as coisas que você diz, porque de uma mesma boca pode proceder benção ou maldição, lemos ainda em Tiago: “A língua é um mal que não se pode dominar” Tg 3:6 Falar sempre o que é positivo baseado na confiança e na fé não é fácil, porém é o que lhe ajudará em grande parte na conquista de uma vida cada vez menos dolorosa e cada vez mais racional, consciente de suas próprias forças. Até mesmo ficar em silêncio e não falar o que é ruim lhe ajudará nesta mudança.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ver além

Como deveriam ser desesperadores os pensamentos que assolavam a mente deste jovem Davi, o que poderia ele fazer contra a vontade de seu pai? O que seria dele ali no meio do nada, dia e noite... Os pensamentos e devaneios giravam em torno de uma quase impossível mudança, mas será que ainda valia a pena sonhar? Se Davi olhasse para as circunstâncias, jamais chegaria a lugar nenhum, ainda, se olhasse para sua própria aparência, estaria olhando para um impotente jovem. O jeito era se conformar ou morrer de tristeza e depressão, consumir-se pela ansiedade até ficar marcado por toda a vida.
mas havia alguém ele sabia que poderia compreendê-lo bem, teria que haver um significado para sua existência, algum responsável por sua vida, por seu respirar, sim, havia alguém que seria o responsável por tudo, autor e criador da vida, não somente observador, mas ativo, atuante, poderoso o suficiente para tirá-lo de qualquer situação desesperadora a qualquer momento que quisesse; Deus, o criador, aquele que poderia ouvi-lo também poderia lhe responder quando fosse necessário. Davi foi ousado, creu além do que havia sido ensinado, acreditou em um Deus amigo que poderia ser seu ajudador. Não um Deus distante, obsoleto e ausente, aquele dominador, vingador implacável que muitos acreditavam ou mesmo o Deus rodeado por muralhas intocáveis e instransponíveis de Santidade que jamais permitiria a proximidade de um pecador. Não! Pensou Davi, não é este Deus que vejo revelado na natureza, nos animais, nas plantas, nas delicadas gotas do orvalho, na chuva serôdia e temporã que regam a terra e desabrocha o milagre da vida. O meu Deus é aquele que fala manso através da brisa, que aquece-me do frio com tanto desvelo e dedicação, sim, este Deus não me deixa só neste lugar deserto!Davi quando oscilava entre pensamentos a verdade batalhava em seu território secreto, em sua mente, travava enormes guerras, pelejas infindáveis, despertadas por novos porquês e dúvidas que eram respondidas com atitudes, com suposições, com orações que na verdade eram um diálogo quase silencioso com o criador.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

No campo de batalha

“Sua mente é seu campo de batalha”, será onde você será derrotado se não conhecê-lo melhor que seu “inimigo”.
Freqüentemente observamos pessoas que têm tudo para ser feliz, gozam de boa saúde, possuem boa condição financeira, têm uma linda família e são assombradas por ventos de tristeza e medo profundos, são aprisionadas, levadas cativas para um lugar inacessível de seu próprio interior, sua mente torna-se um inimigo, seus pensamentos e sentimentos entram em colapso, desejam estar com os filhos, com familiares, mas a afrontar este desejo de liberdade está o sofrimento, se lembranças, de algum remorso antigo, ansiedade, desespero, dúvidas sobre a própria capacidade e por mais estranho que pareça, muitas vezes não há motivo para este sentimento, não há explicação, só o fato de sua existência e a dura verdade dele existir.

Se você está se culpando por sentir-se triste e com medo, está somente aumentando seu sofrimento, afinal você não é a primeira nem a última pessoa do mundo a sentir-se assim.
Vamos observar o exemplo de Davi; quem foi ele? O rei Davi é conhecido quando citado na história de “Davi e Golias”.
“Mas o que Davi e Golias têm a ver com os momentos de tristeza e solidão pelos quais estou passando?”
Todos conhecem a história de um garoto que foi audacioso e venceu um suposto gigante pertencente ao povo chamado Filisteu inimigo de sua nação, mas nem todos conhecem a trajetória deste Davi que após vencer o gigante casou-se com a filha do rei, do mesmo rei que por medo não enfrentou o exército inimigo e o homem guerreiro de grande estatura que fazia tremer até os mais respeitados soldados.
Davi era um garoto hebreu, filho de Jessé; entre cinco belos e fortes irmãos, Davi era o mais novo, mais franzino; lemos no livro Bíblico de Samuel que Davi tinha um gentil aspecto, ou seja, possuía aparência doce de um anjo, um menininho apenas. Tendo tantos filhos fortes e corajosos que orgulhosamente faziam parte do exército do grande rei Saul, o que fazer ao pequeno Davi? Que lhe resta? Jessé possuía rebanhos de ovelhas, precisava de alguém que cuidasse destes, que guiasse os animais por pastos e saísse à frente deles a procurar sempre por pastagens melhores; Jessé precisava de alguém para passar as noites cuidando de animais por vales e montanhas.
Davi foi o escolhido; seus dias eram tranqüilos, ou quase, as noites solitárias, havia amigos silenciosos, mansos e amistosos de quatro patas que não podiam compreender o quanto o jovem Davi falasse, chorasse ou murmurasse.

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Introdução

“Porque algumas pessoas sofrem” é um livro que discorre sobre as muitas situações que levam uma pessoa ao sofrimento; desde motivos reais até os imaginários, como é o caso de pessoas que sofrem por antecipação, acontecimento que leva muitos a adquirir doenças como a depressão e o estresse.
Neste livro o autor apresenta explicações espirituais para muitos dos problemas que levam uma pessoa a sofrer, descreve trechos bíblicos que mostram a solução para a maioria dos casos, senão para todos.
Comparando passagens bíblicas e relatos sobre a vida de Jesus, o autor leva o leitor a compreender a grande semelhança de muitas destas passagens com a vida de hoje e como alcançar o toque libertador de Jesus, assim como quando Ele próprio esteve presente nesta terra.
O leitor poderá tirar suas conclusões e também aplicar em sua própria vida os princípios básicos para obter uma vida feliz e delineada por bênçãos e conquistas, não fictícias, mas reais, verdadeiras pérolas de grande valor. (Mt 13:46)
Durante o tempo em que andou entre os homens, Jesus ensinou que o alcance de uma benção e de uma realização depende da própria fé; os que a Ele chegavam clamando por algo, eram sempre instruídos sobre como usariam sua fé. Acreditar que algo dará certo e firmar esta crença na fé n’Ele e em promessas bíblicas é o segredo para deixar de sofrer; descobrir que a maioria dos sentimentos de dor provém da vaidade e da inversão de valores que rege a mente e distorce o valor real das coisas e o que realmente deve ser tão valorizado está mais perto de nós do que pensamos, tudo isto ajudará muitos a sair da prisão da amargura e da derrota; muitas vezes, pessoas, objetos e situações que não são essenciais para felicidade são valorizados em demasia; quem e o que reina em nosso interior é o que vai ditar regras para se alcançar a realização, para se obter o verdadeiro sentido na vida e realmente discernir entre o porque do sofrimento e a necessidade dele.